terça-feira, agosto 08, 2006

Monólogo de Dois

Segundos deslizam treze andares enquanto os olhos afogados procuram superfície. Saio e nada vejo. Mas sinto o cheiro esquivo impregnado no ar escuro do corredor vazio, e o eco da voz gelada que se repetia ao longe como uma conversa solitária, que seguia se enfraquecendo até se perder entre desentendimentos típicos.

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