quinta-feira, setembro 28, 2006

Suturas

Dias difíceis. Noites insones como se a vigília pudesse afastar todo o mal. Resquício de fé atenta ao relógio.
Não há como fugir do livre-arbítrio e, embora o amor decida por si, os corredores parecem sempre mais frios quando são meus passos que conduzem a mão do medo, e o branco parece mais branco quando manchado de vermelho materno. Conhecer por dentro é mais fácil quando não-literal.
Não há conhecimento que abale toda fé. Ainda no silêncio há voz. E foi na voz que se deu o silêncio confiável. Está tudo bem.

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